Diferente do que alguns pensam por ai,
depilar-se vai muito além do que o simples ato de arrancar pelos. Atualmente a depilação
virou ritual
de beleza para pessoas no mundo inteiro.
Desde a antiguidade as mulheres se depilam. Há
relatos do Egito antigo de que as mulheres usavam argila, sândalo e mel para
retirar pelos da axila, dando origem à técnicas de depilação com cera,
conhecida como cera egípcia. No Brasil, na carta que Pero Vaz de Caminha fez,
relatando suas impressões sobre o país, já trazia o registro de que as índias
não possuíam pelo pubiano, imaginando-se, então, que por genética haviam
nascido sem eles. Mas, depois, descobriu-se que elas raspavam os pelos com
espinha do peixe.
Na idade média, por haver uma preocupação muito
grande com o pudor, o hábito de tirar os pelos era condenado, e quem ousasse
fazer isso poderia até mesmo ser acusado de bruxaria ou heresia condenado a
morte por vaidade.
Mas, no século XX as coisas mudaram, as roupas
foram ficando mais curtas e justas, o corpo da mulher mais amostra e com isso,
o estímulo para a depilação se intensificou. Afinal, não era muito agradável
mostrar axilas e pernas peludas. A partir dai, o hábito de se depilar passou de
um conceito de estética para um hábito de higiene pessoal.
Hoje o hábito de se depilar não é mais
exclusividade das mulheres, os homens conquistaram seu espaço e hoje exibem
corpos lisinhos e sem pelos. Hoje a tarefa do profissional não se resume a
retirar os pelos indesejáveis da pele como pensava-se antigamente. É preciso
habilidade em diversas técnicas, cuidados com a saúde, postura ética, renovação
do conhecimento e da experiência, pois, diariamente, novas técnicas são
desenvolvidas e novos produtos são lançados.
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