A pele que deprime!

 
 
 
 Para alguns "frescura" para quem convive trata-se de um novo jeito de reinventar a vida. Estudos mostram que cerca de 20%, 25% das pessoas já manifestaram pelo menos um episódio dessa doença  chamada: Urticária, que acompanha por anos a vida de algumas pessoas.
Caracterizada pelo aparecimento de placas avermelhadas (e/ou) vergões pelo corpo, com uma coceira insuportável e em alguns casos ardor, podem aparecer em diferentes locais e desaparecer em seguida. Em alguns casos, a urticária é acompanhada de inchaço nas pálpebras, lábios, orelhas, genitais, língua e garganta - o angioedema, podendo levar a vitima em instantes a óbito.
Ela é geralmente uma reação alérgica a alimentos, medicamentos ou se deve a fatores emocionais.
Em pesquisa feita recentemente observou-se que 70% dos pacientes tem algum tipo de prejuízo ou impacto causado pela urticária desde o surgimento de sintomas psíquicos como depressão, ansiedade até limitações sociais.
A pele é o principal meio de contato do sujeito com o mundo. Atua na interface entre eu e o outro, logo entre o mundo interno e externo. É o canal de comunicação mais eficaz das emoções.
A vivência da piora dos sintomas da urticária promove perturbação, pois nem médico e nem paciente sabem a que horas uma nova crise será desencadeada.
É um estado de eterna vigilância!
Dessa forma, conclui-se que se o estresse, depressão, ansiedade são fatores desencadeantes de crises de urticária. A urticária também é desencadeante de estresse, depressão, ansiedade, pois conviver com 'algumas limitações', tendo que a todo momento policiar-se, ler rótulos, privar-se de frequentar determinados locais, mostrar receitas com restrições médicas não é nada fácil.
Sendo assim divido com vocês o que conversava agora a pouco com meu alergista, de onde surgiu também a ideia de escrever sobre esse assunto e nasceu esse post.  A MINHA PELE SE EMOCIONA POR MIM E EU ME EMOCIONO PELA MINHA PELE!
Falar em cura é uma realidade distante, falamos em controle dos sintomas. Apenas 1% dos pacientes que fazem tratamento conseguem curar-se. Infelizmente o sistema imunológico não responde bem aos tratamentos. Vivamos então em um estado de eterna vigilância!
 
 


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